Reflexões de uma jornalista em upgrade perdida em terras romano-portuguesas (e bacalhoeiras!)
terça-feira, agosto 28, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
hoje pela manhã
a capacidade de abstração é um mistério da mente humana que ainda tenho que aceitar. sabe aquelas coisas que todo mundo fala pra você fazer, que você fala para os outros fazerem, mas quando tem que fazer é um mistério... filosofia de bar. a verdade é que enquanto eu conseguir fechar os olhos com a cabeça em um travesseiro macio, enquanto o sono não abandonar meu corpo, vou poder acreditar ainda que o impossível é somente um adjetivo que meu cerébro inventou para a falta de motivação que muitas coisas adquiriram.
sábado, agosto 25, 2007
sexta à tarde
é no sono que me escondo desta mente que não sabe o caminho. é na cama que encontro o parar da corrente dos pensamentos onde nunca ganho. estradas escuras, coração aflito, futuro sem a menor idéia do que está por vir. todos passam por isso, todos sofrem desta incerteza, desta angústia. a minha não é exclusiva, eu sei. mas o que sinto ocupa meu ser, meu modo de viver, minha relação com o outro. o pessimismo e a tristeza que trago comigo são intransponíveis. choro, me desespero, busco ajuda. a voz dentro de mim não quer calar, ela toma partido. e a cada dia é uma luta constante para não deixar a mente que em mim faz tudo escuro tome conta do que em mim quer viver e lutar. às vezes falta a força, mas na maioria delas a vontade. busco uma perfeição utópica, pretendo sempre demais. meu eterno estado de insatisfação que pesa ainda mais o conflito que trago dentro. tenho saúde, tenho amigos, tenho um homem compreensivo e amável ao meu lado, tenho uma família aos pedaços, porém, sempre família. o que mais estou buscando? porque sinto sempre este vazio? morrer não é a solução. viver, porém, parece não ser assim tão encantador. para onde estou caminhando? aonde quero chegar com tudo isso?
sexta-feira, agosto 17, 2007
te/me
sei lì dove non ti guardo
sei nel profondo dell’anima
un cuore che batte pieno di me
ed io che mi lascio piena di te
negli accordi
nella sveglia
nel mattino buio o di sera
nell'arrivo
o partenza
quella che sono, in parte, in mensa
a te sazio, a te sasso
nuda di pelle, nuda di vuoti
nuda per te, in me
e così piena di se
lei addormentata
fai piano o scappa
ama questa che non pensa
questa che è immensa
piena di te, in me
sexta-feira, agosto 10, 2007
A vida imita a arte!
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