quinta-feira, outubro 30, 2008

Partida


Uma despedida sempre nos leva a fazer um balanço do que vivemos. Uma vez escrevi para uma amiga que deixava a Itália um pequeno texto que hoje reproduzo aqui.

E então, partimos. Mas, o quê fica? E, o quê levamos? Quando em nossas vidas sentimos a necessidade de partir, automaticamente, fazemos um balanço dos prós e contras desta decisão. Família, carreira, amigos, qualidade de vida são alguns dos temas de muita reflexão. Mas qual é o real significado da partida? Partir significa, também, dividir, cortar. Talvez por isso utilizamos esta palavra quando nos mudamos, quando deixamos para trás parte do que éramos e carregamos dentro parte do que somos e seremos. A partida significa mudança, desprendimento, renovação e devemos encará-la como uma experiência positiva, rica de novas oportunidades.

Já a parte que deixamos para trás, esta resta sempre, latente mas profunda, na nossa memória e são contemporaneamente marcas que permanecem nos corações das pessoas que repartiram o caminho conosco. E vocês fizeram parte da minha, obrigada!



E assim vos deixo esta mensagem como fechamento dos meus 2 anos em Portugal. Um agradecimento especial a minha mãe que me apoiou muito neste período, à Mariazinha por ter me adotado como filha e todos os amigos que passaram pela minha vida.
Estarei reativando meu outro blog, o NotiziaItalia , para que possam continuar comigo nesta minha nova etapa italiana.
Um forte abraço de outubro,

m.

sábado, setembro 27, 2008

Foi quinta-feira!


Queridas amigas, amigos, passantes...

Foi na última quinta-feira, 25 de Setembro de 2008, que recebi o voto "Muito bom" na minha dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação - Área de Especialização Informação e Jornalismo, com a investigação intitulada "As representações do imigrante brasileiro no jornalismo impreso local - estudo de caso comparado entre o Diário do Minho (Braga, Portugal) e L'Adige (Trento - Itália)".
Agredeço a todos que me apoiaram nesse período e deixo meus contatos eletrônicos dado que estarei retornando para Itália no dia 30 de Setembro. Para contatos pelo Skype, usar o nome mairamrg. Para contatos pelo msn, por favor utilizar o endereço giornalistamaira@hotmail.com
Informo ainda que não uso este e-mail como endereço eletrônico, uso somente para chat. Caso precisem mandar algo e não possuam meu e-mail pessoal, peço que mandem uma mensagem inicial ao hotmail que responderei do e-mail correto.
Super beijo e obrigada pela companhia nesses 2 anos de percurso!

Maíra, a Mestre! =)

terça-feira, setembro 23, 2008

Passei pra dizer que...


De um chavão a outro dei-me conta que há muito não escrevo por cá!
Peço imensa desculpa... estava em fase de conclusão da minha tese de mestrado e acabei por não dar satisfação.
Bem, será nesta quinta-feira, às 11h da manhã (horário de Lisboa), a minha defesa do Mestrado em Ciências da Comunicação - Área de Especialização em Informação e Jornalismo.
Depois de 2 anos em terras romano-portuguesas e bacalhoeiras, estarei voltando para a minha terrinha na Itália.
Este blog será desativado, deixando 2 anos de experiências e boas conversas.
Voltarei em breve com mais novidades de onde poderão me encontrar.
Beijo e pensem positivo!

sexta-feira, agosto 22, 2008

Chavão do 22 - Vol. VIII


"Aqui se faz, aqui se paga."

Ahoj Brno!

Recém retornada da República Checa, após uma intensa experiência teatral com os meus pupilos, sinto-me cheia de energia e idéias para novos projetos e atividades. Brno é a segunda cidade em população da República Checa, fica a quase 200km de Viena e encanta pelos seus prédios históricos e castelos. Não pensei encontrar tanta beleza em um único lugar. Isso sem falar do acolhimento, da simpatia e amizada recebidas duranto o período que lá estive representando o Tin.Bra e Portugal com os meus alunos do teatro. Vai fica para sempre no coração e na memória.

Para quem quiser saber mais sobre o projeto: http://dialogues.dsdialog.org

segunda-feira, agosto 04, 2008

Ela =)

E então acabou. E tu? Assim.
Esvaziou. Mas terminou, enfim.
Passou rápido por mim.
Sim?
Agora, é o fim.

quarta-feira, julho 16, 2008

100 anos da Associação Brasileira de Imprensa

Encontrei no blog da Lucimamma e publico aqui para vocês.

"Campanha dos 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação'. "

terça-feira, julho 15, 2008

E, mente =S

Estou ausente.
Estou doente.
Estou demente.
Estou latente.
Estou ardente.
Estou comovente.
Estou sem mente.
Estou atualmente,
Inconsciente

quarta-feira, julho 09, 2008

segunda-feira, julho 07, 2008

Tens uma irmã?


luini

- Sim, tenho.

- Ela é mais velha?

- Não, é mais nova.

- Mas não é filha da tua mãe?

- Não, é do meu pai. E ela também tem uma irmã.

- Então tens duas irmãs?

- Não, tenho uma. A outra é irmã só da minha irmã.

- Então teu pai é casado com a mãe dela?

- Não, não é mais, foi...

- Ah... e quantos anos ela tem?

- Tem...tem...ai como eu tô velha... tem, bem... hoje faz 20 ANOS!

- E tu estás com quantos anos?

- Isso já não interessa, fica para outro post!

Homenagem às 20 primaveras desta criatura única e especial para mim, minha irmã Luini!

Te amo minha linda!

quarta-feira, junho 25, 2008

Voltei para mim

Entro porque aqui fora é apertado demais.

Já não suporto sentir toda essa imensidão sufocante.

É por isso que procuro o aconchego aqui dentro de mim.

Consolo-me, abraço-me, amo-me, lembro-me que existo.

Aqui dentro tenho meu espaço, meu ar, meu momento.

Busco esta calma, esta reflexão.

Aqui fora é tudo muito confuso e sem sentido.

Volto para dentro para reencontrar todos os sentidos.

Para sentir o gosto do suor.

Para tocar a alma.

Para cheirar o sangue.

Para ouvir o coração.

Para voltar a enxergar que a beleza verdadeira está aqui, bem dentro.

terça-feira, junho 10, 2008

Sonho de uma noite de verão (ou quase)

 

sugaste-me as palavras,

o coração e a alma...

sinto-me despida, descoberta, rendida

...sem fôlego, sem comida

és a receita da vida, bem vivida

teus olhos são a entrada cristalina do paraíso,

tua boca o inferno perdido,

teu corpo ilumina a mais terrível escuridão,

és rosa, és amor, és paixão...

quem por ti passa, não fica indiferente,

quem a ti olha, jamais esquece,

quem a ti ama, ama eternamente...

quarta-feira, junho 04, 2008

Just a few...

 

Poucos têm o privilégio de tocar o céu com a ponta dos dedos.

Poucos conseguem sentir o gosto das nuvens.

Poucos conhecem o verdadeiro paraíso.

Eu posso, eu toco, eu sinto, eu conheço!

domingo, junho 01, 2008

Carne e saliva

 

 

 

 

 

 

 

Preciso afastar-me para me ver melhor.

Preciso de um espelho menos real.

Preciso daquele beijo fenomenal.

Preciso sentir o cheiro do bem e do mal.

Quero estar aqui, sem estar.

Desaparecer para poder mergulhar.

Viajar para em teus braços me encontrar.

Tocar tua carne, tua língua, teu sexo, tua alma.

Entregar-me até desfalecer.

És meu alimento, sou tua, nua e sempre.

Leva-me daqui, mostra-me o sentido da vida, diz que sou o teu amor.

quarta-feira, maio 28, 2008

Segredo

 

fechadura

Como é possível defender sem esconder?

Ser fortaleza sem enfraquecer?

Ser a luz sem fazer sombra?

Estou aqui a olhar por ti, mas não faça do meu abraço o teu esconderijo.

Estou aqui por ti, mas não julgues que meu amor seja suficiente.

Que as feridas continuem expostas para que o sol de um novo dia penetre e cure tua alma.

quinta-feira, maio 22, 2008

quarta-feira, maio 14, 2008

Micro-reflexão de uma 4ªf de chuva!

Vai chegar o momento em que os dedos haverão de ter uma opinião. Chegará o dia em que o quê vejo perderá sentido e as palavras passarão a se rebelar contra o branco sistema opressor que as esconde. Irá chegar... quando? Bem, por enquanto, canto!

terça-feira, maio 06, 2008

Sou o que ela foi, ou quase

As profecias são sempre as mesmas. Tudo é muito previsível. Eu, Roberta; ela, Maíra. Os mesmo discursos e medos, os mesmos casos idealizados, o mesmo ciúmes. Os medos femininos não mudam, e não sei se é legítimo atribuir ao sexto sentido. Meu maior medo é receber confirmação do que demais perverso sinto. Vou sofrer, já sofro. Mas desta vez não vou deixar de viver. Não vou fazer um balanço de tudo isso. Amo. Até quando? Não importa, se eu pensar, acaba. Por isso, o importante é saber que nada é para sempre e não congelar frente aos sentimentos mais fortes. Comprei o bilhete, agora é só gozar a montanha-russa. Claro que acaba, mas e daí? Vamos na mesma, não? Concentro-me em uma coisa de cada vez, sem ter que abrir mão, por agora, do que me enche o coração. Assim como ele vive, eu também sinto. Se eu ficar mais exposta, bem, se tiver que cair e levantar, mas vale que me desfaça inteira para renascer melhor e mais forte. Se for para voar, que seja sem peso, sem rancores, sem medos. Estou nua para ambas. Com dúvidas, com amor, com desespero, com clareza... sempre dentro das minhas contradições. Agora eu compreendo, Roberta.

segunda-feira, abril 28, 2008

Conversas furtadas em um sítio arqueológico

- Estas construções são de 27 a.C. a 14 d.C.

- Mas isso não foi muito tempo...

- Pois, 2000 anos...

- Pois

Amor: 2 em 1

- Olá, meu amor!

- Oi querido...

- Preparaste o prato?

- Tive alguma dificuldade.

- Por que não ligaste? Disse que era só me telefonar que eu resolvia...

- Eu sei, mas a televisão parou, e...

- Mais uma vez! Assim fica complicado tentarmos construir as coisas.

- Eu sei, mas a tele...

- Estou farto de ouvir as mesmas histórias!

- Eu imagino, mas...

- Vou dormir!

- Está bem, boa noite e...

- Traga-me o prato.

- Já vou...

- ...

- Experimenta agora animal! Lambe..........

sábado, abril 19, 2008

15 minutos

Tinha o rosto hexagonal como os óculos, contornado de cabelos prateados muito bem aparados. Calculei que havia por volta dos seus 60 e tal anos, e o ônibus era o 40. Estava saindo da universidade, e subi na sólita parada. Ele já estava ali. Sentei-me a sua frente, a um banco de distância. Eu estava com meus óculos escuros e podia observá-lo secretamente. Pensei em tantas coisas. Era um homem bonito, bem vestido. Fiquei imaginando como seriam seus traços quando era mais jovem. Seria muito conservador? Terá sido um jovem rebelde? E depois as perguntas começaram a pegar o vento oposto. Parei um instante e pensei: poderia me apaixonar por ele? Por alguém na idade dele? O que os outros iriam pensar? Golpe do baú, certamente. A cabeça da gente é engraçada, faz cada conexão. O ônibus avançava lentamente, e a chuva distorcia a paisagem lá fora. Quando voltei a olhá-lo, seus braços estavam debruçados sobre o banco da frente e na mão esquerda chamou-me atenção sua aliança, simples mas bem acompanhada por um detalhe em diamante. E as perguntas continuavam a girar em mim. Levantei-me calmamente, dirigi-me à porta e desci minutos depois. Sua imagem ainda persistiu na minha memória por alguns passos. Aos poucos, fui voltando a minha quotidianidade e as perguntas voltaram a ser minhas conhecidas: o que vou preparar para o almoço?

segunda-feira, abril 14, 2008

Passado presente


Ontem fiz uma coisa esquisita, bebi óleo e comi cortiça.

Ontem fiz uma coisa engraçada, cortei o dedo e corri pelada.

Ontem fiz uma coisa diferente, bati contra o muro e quebrei um dente.

Ontem fiz uma coisa escondida, tomei banho e saí fedida.

Ontem fiz uma coisa alucinante, peguei no carro e parti o volante.

Ontem fiz uma coisa absurda, gritei pela janela que eu era muda.

Hoje ainda não fiz nada!


sexta-feira, abril 11, 2008

Estranha estupidez

Quando o grito sai, é tarde demais para pedir desculpas?

Quando erramos uma vez, o nosso pedido de perdão de nada vale?

Estupidez...

Quem são vocês que passam e nada deixam?

Que olham e nada vêem?

Um olá de quem por aqui fere!

terça-feira, abril 08, 2008

(: :) (: :)

Cala-te! Já disse que te amo...

Cala-te! O arroz ficou queimado no fundo da panela de alumínio...

Cala-te! Acabou o papel higiênico colorido...

Cala-te! Não gosto de bananas...

Cala-te! Tua mãe está dormindo...

Cala-te! Deixa morrer em paz...

Cala-te! Esta respiração me dá nojo...

Cala-te! És mesmo uma lua minguante...

Já disse que te amo?

Mesmo quando teu arroz queima na panela, quando vais ao supermercado e esqueces do papelo higiênico ou quando insistentemente me empurras bananas esmagadas com açúcar e canela...

Já disse que te amo?

Mesmo quando tua mãe insiste em não te ver e tu choras por dentro, quando gritas desesperada por ar, nesta tua gaiola dourada onde padeces todas as noites...

Se não disse... perdoa-me!

Amo-te!

segunda-feira, março 31, 2008

Aos pedaços

Ontem renasci, para hoje morrer novamente. Alta, baixa, cheia e vazia... mulher que ama demais. Mulher montanha-russa, mulher que não sabe ver o pêlo, somente o elefante. Mulher de sentimentos gigantes em um pensamento tão pequeno. Mulher que não sabe perder, que não sabe ver, que não sabe reconhecer. Perdida, esta alma. Triste e solitária sem querer. Assassina da própria felicidade. Quem és tu, ingrata? Que dentro de mim fazes o que queres? Por que sempre tentas arrancar de mim o que de belo construo? Vento maldito que faz desmoronar meus castelos, minhas fortalezas. Sei que não sou fraca, por isso, deixe-me em paz. Preciso caminhar, preciso abraçar, preciso acreditar que é possível. Estou perdendo lentamente o quê de belo tive. E por quê? Por quem? Por ti, maldita que só pensa no teu bel prazer mundano, na tua casa e nas tuas chaves... estúpida! Sabes o quanto te desprezo quando revelas em mim as sombras de um passado amargo. És uma infeliz, que não suporta a felicidade em mim. Matas tudo o que de bonito pode existir, Dona do inverno! Faz-me chover todos os dias, essa é a tua alegria. Enquanto eu, inundada de incertezas, vago pelos cantos desta casa, outrora tão aconchegante e quente, tentando tocar mesas, cadeiras e vasos, para sentir destes objetos inanimados algum calor, alguma esperança. Para sempre condenada a viver de memórias... sou um baú sem fundo onde o que se vê é somente a ausência.

sexta-feira, março 28, 2008

Definições

A Carla Cerqueira lançou-me, no Elas nas Notícias, o desafio de propor definições para algumas palavras. Aí vai o cordel dos meus pensamentos definitórios:

1.VIDA: A minha, uma montanha-russa, cheia de surpresas e desafios, frios na barriga, quedas rápidas e subidas lentas.

2.AMOR: Imprescindível! A razão do ponto 1.

3.CASAMENTO: Uma experiência memorável. Um momento que trazemos sempre na memória e no coração, seja para o bem ou mal.

4.FAMÍLIA: Parte de nós, seres admiráveis que contribuiram de forma decisiva para a pessoa que hoje somos.

5.DINHEIRO: O vil metal... faz uma falta danada, dá tranquilidade de cabeça, mas é preciso mantê-lo no bolso, bem longe da cabeça.

6.HOMEM: Estranhos, esquisitos mesmo, fundamentais, amigos, companheiros, uma metade.

7.MULHER: Complexas, lindas, mães, sedutoras, batalhadoras e ainda excluídas nesta sociedade por elas construida.

8.DESEJO: Reconhecer a felicidade no espelho.

9.SUCESSO: Consequência do fazer o que amamos!

10.PROFISSÃO: Qual delas? (parafraseando Carla) Mas cada vez mais TEATRO!

11.SAÚDE: Vivo em um corpo doente, mas que me proporciona muitas alegrias. Queria que me doessem menos coisas, mas não posso reclamar!

12.INTERNET: Não vivo sem internet! É parte indispensável da minha vida!

13.PRESENTE: Atualmente, só vivo para ele.

14.PASSADO: Atualmente, o que tento deixar para trás.

15.FUTURO: Não existe

16.POLITICA: A política é fundamental para atuarmos como cidadãos. Já os políticos... bem... no comments!

17.BRASIL: Um ótimo destino para férias

18.SEXO: "Con te"

19.ARTE: Teatro! Meu oxigênio!

20.OPINIÃO SOBRE O DESAFIO EM QUESTÃO: Quase inevitável respondermos com a nossa experiência de vida, mas mesmo assim, interessante para percebermos as prioridades e pessoas importantes na nossa vida.

21.PESSOAS A QUEM PASSO O DESAFIO:

Luciana (http://lucianabonino.blogspot.com/)

Ismênia (http://saber-sobre-viver.blogspot.com/)

Mariana (http://donamariana.blogspot.com/)

quinta-feira, março 27, 2008

Perdida

Me sinto esvaziada e cheia de lágrimas.
Me sinto corrompida e desconectada.
Tua partida, é a chegada do inverno.
E o teu abraço, é a ferida profunda que trago no peito.
Contradições infinitas, caminhos sem fim.
O presente que trago hoje em meu peito,
é a esperança de um futuro possível.
A vontade de compreender, amarrar o tempo.
"Para sempre um pouco tua"
 

quarta-feira, março 26, 2008

Eu pertenço...

Achei no blog da Mariana :D

You Belong in London
You belong in London, but you belong in many cities... Hong Kong, San Francisco, Sidney. You fit in almost anywhere.
And London is diverse and international enough to satisfy many of your tastes. From curry to Shakespeare, London (almost) has it all!

sexta-feira, março 21, 2008

A'deus

O que hoje fica é maior, é enorme. Dá asas aos homens. Faz sonhar e sermos, momentaneamente, eternos. O instante que somos tocados, soprados pelo calor deste desassossego que alimenta, percebemos o quanto pode ser sublime o contato, mesmo sendo breve.

O que hoje marca, o que é latente, são as impressões profundas de uma alma que entende o que é a liberdade. As contradições, a luta interior, o trocar de escamas, a luz entre a casca dura que se rompe aos poucos.

Sensações, cheiros, perfumes, cores. Uma nova vida. E é neste novo corpo, agora com outros olhos, que vejo a beleza destes momentos, com a certeza de que jamais morrerão, pois deles fazem parte esta nova alma.

Vim sem saber o que iria encontrar. Saio cheia de algo que não sei explicar, mesmo tendo a sensação de que ali me esvaziei, e de que dei o que em mim encontrava-se mais profundo.

Amo e acredito, com vícios, dúvidas e alegrias. Aprendendo que a dualidade pode ser fonte de uma riqueza fora de qualquer regra. Hoje sou grata. Hoje sou eu. Hoje me despeço com um suave adeus.

quarta-feira, março 19, 2008

Maíra...

Quando for amar,
Ame o mais profundo que puder...
Quando for falar,
Fale somente o necessário...
Procure sorrir com os olhos também!
Quando pensar em desistir,
Não desista...
Quando quiser se declarar a alguém,
Faça isso sem medo do que essa pessoa pensará de você...
Quando sonhar,
Sonhe bem alto...Bem longe...
Quando for partir,
Não diga "Adeus"...
Diga que foi tudo MARAVILHOSO...
Quando abraçar alguém,
Abrace com carinho...
E lembre-se desse abraço por toda A VIDA...
Quando precisar de ajuda,
Não se envergonhe de pedir socorro...
Quando sentir raiva de alguém,
Ore e peça luz para essa pessoa...
Quando tentar algo de novo na vida,
Tente pra valer...

Bjx de boa noite amiga, Luis Lopes

domingo, março 16, 2008

Compreender

Uma batalha interior. Minimizar as acções, dar uma outra roupagem, novo sentido. Sentir com leveza e não querer controlar cada gesto, ou detalhe, ou sorriso, ou silêncio. Agir como se nada tivesse acontecido é como cortar o dedo com papel. Invisível e dolorido. O medo de seguir adiante, de adivinhar pensamentos, de rezar a Deus para que nada tenho desmoronado. Tentar perceber dentro de nós que o tempo que uma pessoa leva para ser ela mesma, pode ser eterno... e que, de nada adianta rasgar-lhe os olhos, ou lavar-lhe a alma... pois tudo o que fizeres, só terá sentido, quando os calendários servirem apenas de rascunho.

sábado, março 15, 2008

Naquele instante,

como uma onda repentina, tomaste meu corpo no ar e sugaste meu respiro. Querias saber o gosto da minha alma, porém, não sei exatamente o que tocaste. Foi tudo tão rápido que quando percebi o acontecido, fiquei com a sensação de que não tivesse existido. E quando o coração chamou ao cérebro, encontrou o vazio da tua resposta. Por que complicamos o simples ato de dizermos como nos sentimos? Não deveria ser algo espontâneo? Procuramos sempre floreios, e palavras, e cuidados, e ...

A verdade é que algo se passou, como um monólogo da nossa vida recitado em duo, por completos desconhecidos. As contradições da solidão e da necessidade de companhia. Os medos de avançar e sentir no rosto a brisa suave da despedida. Os problemas, as correrias, as dores e alegrias. Ser espelho e tentar atravessá-lo. Beijá-lo e sentir o gosto amargo da nossa própria solidão. Tocarmos lá dentro da alma como uma pedra em um lago tranquilo. Acompanhar as ondas circulares que vem tocar as margens da nossa segurança e comodidade.

sexta-feira, março 14, 2008

Decisões

Chega o momento que é preciso um pouco mais de ar. Olhar para os lados, valorizar o que se tem, e perceber que o futuro é já daqui a uns minutos. Um passo de cada vez, coragem, ir em frente. Aceitar que não somos perfeitos, aceitar que amamos torto, aceitar que o outro existe em nossa vida muitas vezes somente para dizer adeus. É nessas horas difíceis, de ouvir ou de dizer, mas é preciso ter coragem de o fazer. Existem aqueles momentos que acreditamos que a vida poderia passar depressa para que não tenhamos que sofrer tanto. Mas existem outros momentos que queremos congelar o tempo, prolongar os segundos, para que as sensações que provamos durem o máximo possível. Então hoje, faça o seguinte, ligue para alguém que há muitos anos não falas, e pergunte como está, diga que pensaste nele e que sentiste saudades. Ou então, olhe para a pessoa que está ao seu lado e diga: sabe que te amo! Lembre-se, passamos rápido por aqui, e se deixarmos marcas positivas e de afeto nos outros, estaremos a um passo da imortalidade.

quarta-feira, março 12, 2008

Ontem eu era outra

Queria sentir o teu corpo no meu a todo custo, sem me importar com as consequências.
O que importava era ter você por perto, e qualquer coisa era motivo para um abraço.
Ontem quis ir além, e tocar teus lábios para saber o gosto que têm.
E ri, brinquei, amei por alguns instantes.
Apaixonei-me e voei para longe das luzes da cidade que se prepara para dormir.


Alto fui, no sonho, com asas inocentes que imaginam o que poderia ser.
Seria bonito, seria difícil, seria contraditório, seria sofrido.
Mas teria sorriso, teria alegria, teria vontade, teria carinho.
Ontem passou sobre o meu travesseiro.
E hoje... hoje percebo que isso tudo... foi ela, ontem!

domingo, março 09, 2008

Dar o salto

e não ter medo de cair.

dar um beijo, e não ter medo de sofrer.

dar a mão, e não ter medo de perder.

dar a alma, e não ter medo de ser feliz.

quinta-feira, março 06, 2008

O que levamos dentro...


As sutilezas do humano. A simples complexidade em perceber as sensações. Tão diferentes, tão únicos em seu modo de expressar, que me vem espontâneo perguntar: como é possível amar? compreender? ser tolerante? É preciso muita humildade e desprendimento. É preciso ter olhos sem preconceito, é preciso enxergar além do vazio. Temos diferentes percursos, diferentes estados de espírito. Saber compreender, acreditar mesmo nas dificuldades, isso é coisa de gigante, e são raras as pessoas que conseguem. Quando alguém abre-se e expõe sua alma, é preciso estarmos atentos para não machucá-la, feri-la, assustá-la. As almas são seres sensíveis. Onde o gesto mais sutil deixa sempre marcas. E seremos eternamente responsáveis por aquilo que imprimimos nos outros.

quarta-feira, março 05, 2008

Escolhas

 

Ontem me dei conta das escolhas que fiz. Do que deixei para trás. Ontem percebi o peso do adeus, como homens a marchar por sobre as nossas cabeças. Ontem percebi que o amor pode ser muito maior do que um simples "eu te amo" e que as janelas para a alma dos homens são muitas. Percebi que o futuro não existe e que o presente é tão rápido que é preciso abraçá-lo com força, sem sufocá-lo. Ontem compreendi que chorar pode não significar lavar a alma, mas que de uma forma ou de outra, serve sempre para limpar algo, nem que seja somente os olhos. Ontem percorri caminhos iluminados, voei sem ter asas e descobri que o que deixei para trás é muito grande para ser esquecido. As escolhas de ontem, ditarão o meu futuro, mas não o moldarão para sempre. Porque o futuro, no fundo, é a necessidade de costurar presas que nos dêem impulso para enxergar o oceano.

terça-feira, março 04, 2008

Primavera?

Hoje é para amar.

Um dia assim, para amar.

O sol que atravessa a cortina.

O cheiro do café.

As mil coisas pra fazer.

A verdade em ser o que se quer.

domingo, fevereiro 24, 2008

Pensei que fosse manhã, mas era madrugada!


Sei que as minhas palavras não são perfeitas.
Se não consegues ler o que da minha boca sai.
Não quero encontrar outro mecanismo de verdade.
Quero somente que tornes minha vida mais fácil.
Que as palavras sejam para ti conforto, mesmo quando enunciam o fim.
O que de ti vive em mim, trago sempre na alma.
Os passos que hoje me conduzem por estradas seguras, são fruto das nossas madrugadas.
Teu beijo sempre foi um adeus, e a cada abraço a certeza do sonho real.
Minha vida contigo sempre foi mágica, fantástica, colorida.
Se hoje sorrio, é porque reflito teu amor como um espelho.
E quando peço que compreendas, quero no fundo manter algo.
Ainda não sei explicar o rumo, o batimento, a paixão.
Aceito somente a pausa, a reflexão e aquilo que em nós sempre foi essência:
SINCERIDADE!

domingo, fevereiro 03, 2008

Tá-tá-tá!


Procuro uma resposta inventada.
Leilão de sentimentos ali sentada.
Parada, sem reação, agora deitada.
Com apenas uma almofada.
Ora, que visão monótona, a da sacada.
Busco esta coisa, que no fundo não é nada.
E fico vaga...
Mas e se ficar lixada?
Haverá outra estrada?
Para a resposta ser encontrada?
A verdade é que estou farta.
Da pesquisa de uma morta.
Que sai e entra por qualquer porta.
Sem perguntar: se importa?
Idiota!

sábado, fevereiro 02, 2008

Novo Guestbook


Olá amiguinhos,

Ao final da página (à direita) podem encontrar um livro de visitas que gostaria muito que vocês assinassem.
O processo é rápido e divertido e quem quiser colocar no seu blog, orkut ou outro, pode encontrar o link ali embaixo também.
Beijos
Ciao amichetti,
Alla fine del blog potete trovare il mio guestbook. Mi piacerebbe molto avere la vostra firma lì.
Il processo è semplice e divertente. Potete anche mettere uno nel vostro blog, orkut, facebook ed altri.
Baci
Hi friends,
At the end of my blog you can find my guestbook. I would love having your signature there.
It's very simple and funny. You can also create your own guestbook and put in your blog, facebook, etc.
Kisses
Hola amigos,
Al final de mi blog en el que puede encontrar el libro de visitas. Me encantaría tener su firma allí. Es muy simple y divertido. También puede crear su propio libro de visitas y poner en tu blog, facebook, etc
Besos

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Buon compleanno! Feliz aniversário!



Oggi, questo spazio è per te.
Come in me hai già uno.
Per accorciare le distanze e toccare i tuoi occhi.
Sei il mio primo pensiero del giorno.
E se oggi non posso stare con te di corpo.
Nel mio corpo cerco di ricordare la tua presenza.
Voglio toccare la tua anima, il tuo cuore.
Così che tu sappia come sei importante.

Hoje este espaço é para você.
Como em mim já possuis.
Para encurtar as distâncias e tocar teus olhos.
És meu primeiro pensamento do dia.
E se hoje não posso estar contigo em corpo.
No meu relembro tua presença.
Quero tocar tua alma, teu coração.
Para que vejas o quanto tens sido importante.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Eu & Ela


Ela não sabe quem sou. Parece que não me quer enxergar. Eu sou parte dela, moro em um ângulo tão escondido que o quotidiano engoliu com os seus dias. Nem eu acreditaria em mim, se ela assim habitasse minha alma. Embaixo da poeira da velha mobília que habita este peito, cheio de mágoas e rancores que desordenados tiram a beleza do que traz dentro. Ah, se ela soubesse o quanto é linda por dentro! Se ela pudesse abrir as janelas da alma e deixar a luz entrar para reflectir o que de belo partilhamos juntas, como se o Sol pudesse iluminar memórias. Sacudir a poeira, arrumar a casa, colocar a alegria colorida da esperança no amor. Ela esqueceu-se daquele canto. E certamente, não sabe que aqui me escondi. Mas confesso que foi uma brincadeira de menina. Achei que ela um dia me encontraria. Mas ela desistiu de lutar, de procurar, e comigo não quis mais brincar. Aos poucos foi fechando todas as janelas e o breu tomou conta da sala, antes tão aconchegante e terna. Não a julguem pelo que hoje aparenta ser. Antes disso, ajudem-na a olhar com os olhos de outrora, com as memórias das nossas cantigas de roda, laços de cetim e príncipes encantados. Estou atrás do grande armário escuro, onde nem a luz consegue chegar se a força para tirá-lo do caminho não for verdadeira. Sinto sua falta. E ela… não sabe ainda o quanto a minha ausência fez dela o que muitos chamam: excelência! É por isso que não tenho rancores que ela me tenha esquecido. Sei o quanto deve ser difícil tirar uma máscara quanto nossa alma está acorrentada. Enquanto isso, espero paciente pelo amanhecer de uma nova vida. Uma luz tão inebriante que possa rasgar o seu ventre para que finalmente, ela me encontre no espelho.


segunda-feira, janeiro 28, 2008

indo bem para nenhum lugar


Isto tudo não faz sentido nenhum!
O que faço não reflecte o caminho que estou buscando traçar.
Ou eu largo tudo e me dedido a esta merda ou acho melhor esquecer essa vida dividida.
Onde é que algumas pessoas vão encontrar as forças para levar a vida que eu tanto gostaria de levar? E onde estará a minha força para não o fazer? Ou melhor, onde está a força que me bloqueia o caminho? E por que não me dedico mais então?
Uma vida dupla onde o prazer não está no trabalho quotidiano.
Pare! Aceite! Viva! Amadureça!
A verdade é que me sinto tão cansada disso tudo. De não ter metas, ou de abandonar metas ao longo da estrada mas ao invés de mudar a direção, parece que sou sempre obrigada a concluir o percurso!

domingo, janeiro 27, 2008

Para ninguém



Foi quando o teu toque multiplicou meus pensamentos.
E o teu invisível partiu-me ao meio.
Estava nua de mim e quem gozava era uma outra.
Uma de quem não ouso olhar as sombras.
Quanto mais ela saía, mais você ria.
Enquanto eu transbordava em lágrimas.
A dor que nascia, os pardais jamais sentiriam.
Busquei então este vôo desconhecido.
Completamente sem sentido.
Traída pela razão mundana, a cada giro.
Mas enfim acabou, a luz acendeu, a dor sossegou.
Mas foi como ordinária, que me fizeste ouvir tuas palavras em duo.
Lavada de uma sabedoria de onde?
Quem é esta em mim?
Palavras para dois.
Inúteis!

[,][.][;]


Achei que o ponto seria a nova casa.
Vírgula,
Pensei que no teu novo amor, sossegaria.
Vírgula,
Certa então, que a conversa franca resolveria.
Vírgula,
Que a tua distância bastaria.
Vírgula,
Foi quando percebi que não adiantaria,
você em mim ficaria,
como marca daquele dia,
que o sim uniria.
Vírgula,
E mesmo com a nova vida que viria,
eu não conseguiria,
achar a medida, do ponto, na vírgula.

domingo, janeiro 20, 2008

Eu dou. Você tira.
Eu pago. Você desafia.
Eu cheiro. Você arrepia.
Eu morro. Você...
Alegria!

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Não tenho tempo para você.
Para as suas lamentações medíocres.
É sempre a mesma coisa, o mesmo discurso.
Estar ocupada não quer dizer não ter tempo.
Você lamenta demais.
Além de pensar demais.
Digo que não serve para nada.
Enquanto você perde tempo reclamando poderia estar fazendo coisas muito mais produtivas.
Poderia olhar para mim com mais cura.
Essa merda de tempo!
Achas mesmo que eu acredito nesta mentira?
Achas que sou tão estúpido assim?
Qualquer dia tua surpresa será grande.
Não terás tempo de respirar.
Vai ser rápido, mas não indolor.
As tuas brincadeiras, a tua ignorância.
Isto tudo tem um preço, sabias?
Enquanto finges não ver, eu vou ficando de lado.
Arrasado, esmagado, dolorido, inchado...
Não vês que sou teu?
Não vês que deverias me amar?
A verdade é que me consideras imortal.
Achas que eu nunca irei embora.
Escuta! Eu sou de carne e osso!
Um dia eu irei embora.
Não posso suportar isso por muito tempo.
Olha para mim.
Ama-me!
Por favor...

terça-feira, janeiro 08, 2008

Andanças

Este final de ano foi repleto de novas experiências, novos horizontes, proporcionados pelas tantas viagens que fiz. O Natal foi em Santiago de Compostela, lugar de uma energia ímpar, com suas ruas estreitas e suas construções do século XIII. Fui com minha mãe, era seu sonho poder conhecer Santiago. Fiz essa viagem um ano atrás, quando fui passar a virada do ano 2006/2007 nesta cidade. Na altura ela estava na Itália e lembro-me bem de ter comentado: "ainda te trago aqui". Incrível!
Para mim, este ano o reveilon não foi na Espanha, mas na Holanda. Um meu grande sonho! Direi que 2007 foi encerrado com chave-de-ouro. Realizando sonhos, viajando, conhecendo novas culturas e pessoas. A melhor parte foi poder partilhar com quem amamos.
Algumas fotos estão no flick (barra da direita ou se preferir clique aqui).
Viaje comigo nas minhas andanças!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Angústia

angústia
[Do lat. angustia.]
Substantivo feminino.

1.
Estreiteza, limite de espaço ou de tempo.
2.
Ansiedade ou aflição intensa; ânsia, agonia.
3.
P. ext. Sofrimento, tribulação:
A triste revelação acarretou o agravamento de suas angústias.

4.
Hist. Filos. Segundo Kierkegaard (v. kierkegaardiano), determinação que revela a condição espiritual do homem, caso se manifeste psicologicamente de maneira ambígua e o desperte para a possibilidade de ser livre.
5.
Hist. Filos. Segundo Heidegger (v. heideggeriano), disposição afetiva pela qual se revela ao homem o nada absoluto sobre o qual se configura a existência (q. v.). [Cf. angustia, do v. angustiar.]



Cenas de aeroporto são sempre ricas em adrenalina. Partidas ou chegadas são sempre experiências memoráveis que marcam profundamente o viajante, ocasional ou não. Mas acho que o sentimento de angústia é o que mais se sobressai sobre os demais. Se deixamos alguém para trás, é a angústia do adeus ou do quando nos encontraremos novamente. Se somos deixados ali, a angústia se faz presente nos passos de retorno ao quotidiano preenchido pelo vazio daquele(a) que acabou de partir. Se recebemos alguém, a angústia é das portas automáticas que raramente nos mostram quem queremos ver, quando queremos! Mas para quem chega, bem, para quem chega é ainda mais sufocante este sentimento. Nos acompanha por todo o percurso. Da nossa partida, no check-in que demora, no detector de metais onde deixamos praticamente as calças (thanks Osama!), nas filas, atrasos, poltronas estreitas (sou classe média)... da decolagem...da aterrissagem!
Mas para quem viaja com uma certa frequência (ou não), é impossível não sentir maior angústia na espera maldita pela bagagem. Aquela esteira que não começa a rolar, e você ali sem saber se sua mala estará inteira, se estará... se será a primeira, ou a última, a chegar. Sim, acho que este é o momento de maior aflição, angústia, chamem como quiserem. E se você está com pressa então? Lei de Murphy com certeza! Enfim, depois que ela chega, a mala entendo, tudo ainda pode acontecer. Alfândega, controles, blá, blá, blá... e finalmente... os braços de quem amamos, admiramos, queremos bem. Ou ainda um cartazinho simpático com o nosso nome!
Aos poucos, ela vai se dissolvendo e transformando-se em uma pedaço de passado que só vale a pena tirar da bagagem quando a viagem termina.

Bom 2008 aos que me fizeram companhia nesta viagem internética. Que as vossas vidas possam ter um pouco de angústia de vez em quando para que não esqueçamos o sabor da serenidade!

terça-feira, janeiro 01, 2008

Moscas


Este blog está a mofar!!! Ninguém escreve, ninguém vê, ninguém deixa recado!
Meu Deus... que 2008 isso aqui possa bombar!
Estou postando da Holanda e desejo ao mundo inteiro muita paz, amor, saúde e dinheiro!
Obrigada pela companhia