segunda-feira, março 26, 2007

Jornalistas de Ph neutro

O poder
"Quando você o tem, é preciso prudência.
Quando não, é preciso o dobro."

Quando um não quer, dois não brigam... acho que é muito mais profundo do que isto.
Nem sempre temos o controle da situação e muitos são os fatores que nos levam a descompensação.


Entender um conflito é sempre tarefa árdua. Contextualizar os atores, entender os motivos, ponderar com o mesmo peso os dois lados. Tarefa não fácil para qualquer pessoa, e mais significativa ainda para um jornalista. O tal "serviço público", a tal "neutralidade". Até quanto conseguimos nos despir dos nossos preconceitos buscando alcançar um relato fiel deste retrato da realidade que publicamos? Qual o grau de humanidade que temos de abdicar para sermos considerados "jornalistas de Ph neutro"?

2 comentários:

d.m. disse...

Amiga,
acho que às vezes a netralidade jah é tomar uma posiçao. Acho que o ser humano nao eh neutro, porque os jornalistas seriam? o problema é que a populaçao tem que ter educaçao para saber ler e interpretar, criticar... saber separar a informaçao da opiniao.
A profissao de voces é muito bonita, mas é humana. Imagina um correspondente de guerra: ele usa os olhos dele, e as percepçoes dele para nos repassar os fatos da guerra. Porem, vindo do olhar dele, sera a interpretacao dele dos fatos...
Claro que deve-se sempre mostrar os dois lados da moeda, porem, imparcialidade total nao creio que possa existir... ai ai, complexo.

vc viu o documentario "Janela da Alma"?
Vale aa pena :-)
http://www.cinemando.com.br/arquivo/filmes/janeladaalma.htm

d.m. disse...

outro link:
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/janela-da-alma/janela-da-alma.htm