Me escondo atrás delas
E consigo dizer o que minto
Com elas acho um recinto
Sem cobranças, sem atrito
E vou deitando máscaras
Em cada linha que sinto
Vivendo das migalhas
Dentro de um labirinto
Busco nelas saída
Arrependida e perdida
Nelas tenho alívio
Sou livre, admito
Mas a obra não fica completa
Pois sei que na espera
Não lês com olhar antigo
Ou se estas palavras navegam
Nos portos tanto distintos
Mas se vês o que minha alma esconde
Não tenhas medo do onde
Pergunta que eu não finjo
Se percebes onde elas dobram
Se enxergas onde moram
Responde o meu grito
Perdoa no íntimo
Ama o que é extinto
2 comentários:
"flap-flap-flap" (palmas!) voce ate poderia mudar o nome do blog para POESIAPORTUGAL :P haja talento! bjos
amiga!!!!!!!!!!!! to tao feliz q vc vem!!!!!!!!!!!! :-D
baci
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