segunda-feira, julho 23, 2007

fim

Me escondo atrás delas

E consigo dizer o que minto

Com elas acho um recinto

Sem cobranças, sem atrito

E vou deitando máscaras

Em cada linha que sinto

Vivendo das migalhas

Dentro de um labirinto

Busco nelas saída

Arrependida e perdida

Nelas tenho alívio

Sou livre, admito

Mas a obra não fica completa

Pois sei que na espera

Não lês com olhar antigo

Ou se estas palavras navegam

Nos portos tanto distintos

Mas se vês o que minha alma esconde

Não tenhas medo do onde

Pergunta que eu não finjo

Se percebes onde elas dobram

Se enxergas onde moram

Responde o meu grito

Perdoa no íntimo

Ama o que é extinto

2 comentários:

Unknown disse...

"flap-flap-flap" (palmas!) voce ate poderia mudar o nome do blog para POESIAPORTUGAL :P haja talento! bjos

d.m. disse...

amiga!!!!!!!!!!!! to tao feliz q vc vem!!!!!!!!!!!! :-D
baci