quarta-feira, abril 18, 2007

O estereótipo do croissant de queijo

Foi enquanto eu cortava o croissant que comecei a prestar mais atenção aos meus gestos, ao meu modo de pegar a faca, de passar a manteiga, de selecionar quais fatias de queijo cabem em cada tamanho, de não cortá-lo até separar as duas fatias. Prefiro assim, para que o queijo não transborde por todos os lados quando o calor da prensa fizer o seu trabalho. Adoro aquele perfume, de queijo fundido no croissant quente. Não qualquer queijo, alguns têm cheiros muito desagradáveis quando derretidos. Eu gosto é de queijo lanche, cortado em fatias médias.
"Aquecido", "cortado", "no prato", "inteiro", "frio", "com uma fatia de queijo", "grande", "pra levar", "pequeno", "muito quente", "só um bocadinho"... são as possibilidades. E cada um quer de um jeito. Um croissant não é igual ao outro. Mesmo o ritual de escolher é diferente, "maior", "menor", "mais branquinho", "mais assado". Para as mulheres costumo escolher os menores e mais branquinhos. Uma associação à delicadeza, suavidade. Aos homens os bem assados e grandes. Incrível como os estereótipos estão presentes também nas nossas pequenas escolhas. Escolho o croissant, corto, separo as fatias de queijo que já estão grudadas devido ao calor, ajeito no croissant para que não transborde e coloco na prensa. "O próximo por favor!"

2 comentários:

Luciana Bonino disse...

Ai que eu tb quero! Que fome! :)
Saudades
beijos

d.m. disse...

nao tomei dacfe da maha ainda :-(